domingo, 20 de outubro de 2013

Vendo Jesus como Tudo o que Precisamos (Por Roy e Revel Hession)

            A revelação especial que este nome nos dá é sobre a graça de Deus. “Eu sou” é uma sentença não terminada. Não tem objeto. Eu sou... o que? O que é que imaginamos quando descobrimos, se continuarmos a ler, Ele diz, “EU SOU o que quer que Meu povo necessite”. Esta sentença é deixada em branco para que nós possamos trazer nossas muitas e variadas necessidades, à medida que elas surjam, para completá-la!

            Falta-nos paz? “Eu sou a paz”, Ele diz. Falta-nos força? “Eu sou tua força”. Falta-nos vida espiritual? “Eu sou a vida”. Falta-nos sabedoria? “Eu sou a sabedoria”, e assim por diante.

            O nome “Jeová” é como um cheque em branco. Sua fé pode preencher o que Ele é para você... o que você precisa, à medida que sua necessidade surja. Além disso, não é você quem O roga por este privilégio, mas Ele quem te concede. Ele pede que você O peça. “Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.” (João 16:24). Como as águas anseiam cobrir os lugares rasos, assim é Jeová buscando as necessidades do homem para as satisfazer. Onde há uma necessidade, lá está Deus. Onde há pesar, miséria, infelicidade, sofrimento, confusão, loucura, opressão, lá está o EU SOU, anelando por tornar o lamento do homem em alegria... Entretanto, não é o faminto buscando pão, mas o Pão buscando o faminto; não é o infeliz buscando alegria, mas a Alegria buscando o infeliz; não é o vazio buscando plenitude, mas a Plenitude buscando o vazio. E não é um mero suprir de nossas necessidades, mas Ele mesmo se torna o suprimento de nossas necessidades. Ele é sempre o “Eu sou o que Meu povo precisa”.

            Que graça e surpresa nos traz! Por que Ele age assim? Que direitos temos Nele por isso? Mesmo antes da queda, o homem não tinha nenhum direito a reclamar a Deus. Muito menos o homem que caiu e se rebelou contra Ele, cujas necessidades e misérias são o resultado de seu próprio pecado! Mas, isto é graça, isto é Deus. A graça sendo o que é, é sempre atraída pela necessidade. E não há explicação posterior da parte de Deus. Esta é a maneira Dele se revelar a Si mesmo. É por isso que uma mera compreensão acadêmica das coisas de Deus nunca é a maneira de vê-Lo e conhecê-Lo.

            Agora, podemos dizer não apenas que onde há necessidade há Deus, mas onde há pecado, lá está Jesus... e isto é algo muito mais maravilhoso. Está no Seu ser o que eu preciso como pecador.

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