sexta-feira, 27 de julho de 2007

Igreja Simples (Simple Church)

Igreja Simples é um livro que eu estava lendo nessas últimas duas semanas e que me trouxe vários ensinamentos importantes que acredito que farão muita diferença na minha forma de pensar e de agir a partir de agora, quando pensar em, por exemplo, começar um novo ministério na igreja. Ele foi escrito por dois pastores americanos que fizeram uma pesquisa sobre o crescimento de várias igrejas nos Estados Unidos. A pesquisa que eles fizeram é séria, e realmente tem a participação de líderes de igrejas americanas. Em resumo, ele fala que as igrejas que cresciam mais ou que eram mais "saudáveis" eram aquelas que eram simples. Igrejas que tinham um processo ministerial simples. Ou seja, antes eu pensava que talvez o fato de se ter várias programações durante a semana, fosse um fator que ajudaria no crescimento. Bom, cada igreja pode ter uma direção específica de Deus, mas segundo a pesquisa apresentada nesse livro, as igrejas que mais cresciam eram aquelas que possuíam menos programações. Ao invés das pessoas irem para várias programações, elas iam para as essenciais e então, toda a energia, recursos e foco se voltavam a fazer uma programação essencial com excelência e não várias não-essenciais com mediocridade. Ele cita vários aspectos e exemplos interessantes, desafiando os líderes de igrejas a terem um processo ministerial simples, que seja entendido por todas as pessoas.

Abaixo, vou colocar uma parte do conteúdo do livro que achei muito interessante:

Menos é Mais

Essa é uma declaração e conceito contra-intuitivos. Pense a respeito. Como é menos alguma vez mais? Mais deveria ser mais, porque mais significa “mais.” A maioria dos líderes de igrejas trabalha sob a suposição de que mais é mais. Parece lógico assumir que mais programações é igual a mais impacto. Alguém raciocinaria que as igrejas que oferecem mais programações seriam as mais efetivas.
Travis Bradshaw da Universidade da Flórida pensou assim. Ele pensou que mais seria mais. Então, ele conduziu um projeto de pesquisa sobre o crescimento da igreja. Ele originariamente supôs que as igrejas que ofereciam mais programações cresceriam mais do que as que ofereciam menos programações. Sua pesquisa provou o contrário.
Quanto mais programações as igrejas do estudo de Bradshaw ofereciam, menos elas cresciam. Ele colocou igrejas dentro de categorias baseadas nos números de programações que elas ofereciam, e as igrejas que tiveram as percentagens mais elevadas de crescimento foram as igrejas que ofereciam menos programações.
Menos realmente é mais.
Menos programações significa mais foco na programação oferecida. Menos programações significa mais excelência. Menos programações significa mais energia para cada programação. Menos programações significa mais dinheiro distribuído para cada programação. Menos programações significa mais pessoas vindo para as que são oferecidas. Menos programações significa mais atenção das pessoas da sua igreja.
Menos programações significa mais impacto.
Enquanto nós estamos defendendo que você use programações existentes, nós estamos sugerindo que você nunca comece algo novo. A novidade é ótima. A novidade cria energia. A novidade atrai a atenção. A novidade produz crescimento. Mas a novidade não tem que ser mais. A novidade pode ser uma parte do menos. Há uma distinção-chave entre uma nova programação e uma nova opção.

Opções, Não Programações

Quando nós dizemos para limitar a adição, nós estamos nos referindo à programações. Novas opções são necessárias, e novas opções não são novas programações. Adicione novas opções, não mais programações. Um opção nova é apenas uma expansão da sua programação presente, e isso é uma grande diferença.
Você não pode perder essa distinção importante.
Adicionar novos cultos ou locais de culto não é adicionar uma programação extra ao seu processo. É uma expansão da sua programação presente. É promover uma outra opção para as pessoas. Adicionar novos grupos pequenos não é uma programação extra; é promover uma outra oportunidade para alguém se engajar em um grupo pequeno. Novos grupos pequenos ou classes de escola dominical sob a bandeira de seus grupos pequenos existentes ou da estrutura da escola dominical não é uma outra programação. É uma outra opção.
Você está pedindo as pessoas para virem para mais programações, ou você está dando novas opções? Dar novas opções ajuda a engajar as pessoas que não estão envolvidas. Também libera espaço, multiplica o ministério, e promove energia. A novidade tende a fazer isso.
Pense nisso na perspectiva das pessoas da sua igreja.
Se você providenciasse um outro culto, você esperaria que as pessoas que já estão envolvidas em um culto viessem para esse? Se sim, isso é uma outra programação. Se não, isso é uma outra opção. Se você providenciasse pequenos grupos em uma outra noite, você esperaria que as pessoas que já estão envolvidas em um grupo viessem para esse? Se sim, isso é uma outra programação. Se não, então isso é uma outra opção.
Você tem de se preparar para dizer não para à adição de novas programações ao seu processo, porque seu foco ficaria dividido. Contudo, você tem de estar ansioso para adicionar novas opções, porque novas opções ajudam a mover mais pessoas através do processo ministerial simples.
Elimine, limite a adição de programações, e reduza os eventos especiais.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

EBF

Foto da EBF (Escola Bíblica de Férias) que tivemos na igreja nessa semana. Foi um momento especial em que pudemos dançar e se divertir com as crianças. O grupo de Americanos da nossa igreja irmã em Charlotte/NC estava conosco e cantou músicas bem legais pra turminha, além de compartilhar testemulhos, apresentar teatro e falar histórias da Palavra de Deus.

terça-feira, 3 de julho de 2007

O Sagrado Romance

O Sagrado Romance ("The Sacred Romance") de Brent Curtis & John Eldredge é um livro que fala sobre intimidade, sobre chegar-se mais perto ao coração do Pai. Tive interesse de lê-lo depois de ouvir um depoimento de uma jovem que fez esta citação, baseando-se no livro: "Nós ansiamos por intimidade, porque fomos criados à imagem de uma perfeita intimidade."

O primeiro capítulo fala sobre "A Vida Perdida do Coração", expressando a idéia de que nós, na nossa jornada espiritual, buscamos, muitas vezes, satisfazer um anseio que é interior (Eu quero fazer isso= "desejo"), através de uma busca por uma imagem exterior (Eu tenho que fazer isso= "dever"), perdendo a essência de um relacionamento "no coração". Cita que o coração não pode ser administrado como uma empresa, pois ele não responde à normas e programas; ele não busca eficiência, mas paixão. Arte, poesia, beleza, mistério, êxtase: Estes são os aspectos que "despertam" o coração. Isso é o porquê de Jesus ter tão frequentemente ensinado e se relacionado com as pessoas, contando-lhes histórias e lhes fazendo perguntas. O Seu desejo não era apenas atrair suas mentes, mas capturar seus corações. Sua voz nos convida a uma vida de beleza, de intimidade e de aventura.